quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vale a pena morar em um condomínio-clube?


A crescente busca por segurança, qualidade de vida e lazer tem aumentado procura por empreendimentos imobiliários multifuncionais

Já faz algum tempo que, nas grandes cidades do país, não são apenas os clubes esportivos que reúnem piscinas, quadras poliesportivas, saunas, pista de Cooper e academia em um mesmo local. Alguns condomínios residenciais têm investido nesse tipo de estrutura, inclusive com o acréscimo de serviços como espaço gourmet, salão de beleza, brinquedoteca, entre outros. São os chamados empreendimentos imobiliários multifuncionais. 

Segundo o diretor de locação da Aabic, Eduardo Zangari, a ideia é aliar qualidade de vida a segurança e lazer. “Numa cidade como São Paulo, em que temos problemas de segurança e locomoção, os condomínios-clube servem de opção para quem não consegue se deslocar até o clube ou academia, por exemplo, que nem sempre estão na rota do trabalho ou da própria residência”, comenta.

Nas grandes capitais brasileiras, especialmente em São Paulo, esse novo conceito de imóvel tem alcançado destaque. “Morar em um ambiente que une segurança e inúmeras opções de lazer para crianças e adultos é um grande atrativo. O morador tem tudo à sua disposição e pode escolher o que melhor se adapta às suas necessidades”, afirma Zangari.

De acordo com estudo realizado no mercado de São Paulo por uma das associadas à Aabic, entre 2009 e 2011, o número de empreendimentos do tipo clube na capital e região metropolitana crescerá 114%, representando 18% do total de novos lançamentos imobiliários.

Custo benefício

As vantagens de um “condomínio-clube” são evidentes. Mas será que vale a pena? O diretor de locação da Aabic explicou que é preciso levar em consideração os cuidados com a manutenção e operação desses ambientes do empreendimento. “As pessoas têm que saber que esse tipo de condomínio exige mais atenção e cuidados, consequentemente, o total de despesas será maior. Por outro lado, como normalmente esses condomínios possuem muitas unidades, esse custo agregado é diluído, fazendo com que o valor de condomínio não sofra grande alteração”, ressalta Zangari.


Apesar de poder ter um valor acima da média, por conta das inúmeras opções de lazer, o condomínio-clube não é um luxo para poucos. Dentro deste perfil, é possível encontrar apartamentos que custam a partir de R$130.000,00 – valor similar a outros imóveis tradicionais. “Outro ponto interessante é que esses ambientes permitem que você faça exercícios com seus filhos e realize mais atividades em família, além de economizar nas matrículas dos filhos no clube ou na academia, que tem um custo maior, e da logística exigida”, acrescenta Zangari.

Ainda, de acordo com o especialista, esse tipo de imóvel não é recente. “O sucesso do condomínio-clube não vem de hoje. Temos exemplos de condomínios que são referências há quase 30 anos”, diz.

“Acredito no produto, principalmente nos dias de hoje, em que a sociedade está cada vez mais fechada e em uma cidade com as condições de São Paulo. Porém, uma barreira significativa para expansão desse produto é a oferta de grandes terrenos, que estão cada vez mais escassos”, finaliza Eduardo Zangari.

Fonte: AABIC 24/03/2011

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Corretora de Imóveis Gabriela de Savio
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